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O diagnóstico muda tudo. Pode ser. Tudo depende do ponto de vista de cada pessoa, família, e até escola envolvida.

É evidente que existe uma preocupação ao ver seu filho com dificuldades e limitações. Entretanto, nota-se que a preocupação e ansiedade de encontrar soluções para tais problemas podem estar além do que é necessário. O que pode acontecer é a preocupação impedir de olhar outras características também importantes.

Por isso, é valido afirmar que, independente das suas condições, as pessoas são diferentes umas das outras, tendo suas próprias individualidades, dificuldades e potencialidades. Além disso, é importante ressaltar que as individualidades e diferenças de cada pessoa também estão no ritmo de aprendizagem, desenvolvimento, amadurecimento e superação de cada uma. Isso faz com que cada pessoa seja essencial e importante para contribuir na sociedade.

Afinal, se todos fossem iguais, como aconteceriam a aprendizagens e as trocas de experiências? Então, as diferenças são importantes para a pessoa ser crítica e reflexiva. Por sua vez, aprender com o outro o que talvez fosse uma dificuldade para si.

Com isso, fica certo que é preciso considerar as potencialidades antes das dificuldades. Sei que é difícil, já que é comum enxergar as dificuldades e centralizar nelas para encontrar as melhores superações.

Mas, quando se acredita nas suas potencialidades, a pessoa terá mais confiança em si e terá mais coragem e determinação para enfrentar suas dificuldades. Consequentemente, conseguirá alcançar seus objetivos e conquistar o que deseja.

Então, o importante é não deixar o diagnóstico rotular a pessoa ao ponto dela ser considerada apenas pelas suas dificuldades.

Assim, cabe às pessoas aceitarem como são e entender que, independente da dificuldade, toda pessoa tem capacidade de pensar, sentir, aprender e, inclusive, comunicar-se com outros.

Portanto, se haver mais aceitação, respeito e empatia com o outro, diagnosticar não vai ser um classificador, mas será apenas mais uma característica individual.


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