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Nesta geração onde as pessoas estão aceleradas e querendo respostas prontas e rápidas para qualquer situação, a ideia de ter suas próprias escolhas e pensamentos está sendo esquecida. Assim, os pais e as pessoas em geral estão preocupados em querer o melhor para seus filhos. Mas qual é a melhor maneira?

Observo que nas preocupações em querer o melhor para seus filhos, existem muitas comparações entre todos envolvidos. Por isso, os pais acabam exigindo dos filhos e criando expectativas que talvez sejam desnecessárias para o crescimento e amadurecimento dos filhos.

Com isso, é provável que os filhos acabam se sentindo inseguros ao se deparar com situações desconfortáveis, preocupando-se em agradar os pais. Isso pode acabar frustrando os pais por pensarem que o seu filho não conseguiu o seu melhor, e por sua vez, acabam frustrando seus filhos, por se sentirem que não alcançou as expectativas dos pais e sentir incapaz.

Ou seja, cada pessoa tem suas individualidades e ritmos diferentes de aprendizagem e de escolhas, sendo que a superação de um pode não ser a mesma superação do outro. Isso não quer dizer que não vá aprender como outros. Pode aprender e se desenvolver conquistando o que consegue, conforme seus limites e condições.

Dito isso, nota-se que a preocupação dos pais em querer o melhor para os filhos está tão relevante que, sem perceber, estão fazendo para seus filhos suas próprias escolhas e desejos para seu futuro. Com isso, também se percebe uma necessidade das pessoas começarem a refletir e ter mais consciência sobre seus atos e escolhas para que, assim, tenham a autonomia de escolher o melhor para si mesmo.

Enfim, fica a reflexão da importância de formamos e educarmos pessoas reflexivas e livres de comparações. Assim, quando valorizar as individualidades e escolhas de cada um for algo rotineiro, não terá mais comparações em querer ser o melhor, mas sim terá mais aceitação e compreensão das diferenças e consciência das próprias condições.


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