estratégia

Em 2020, quando surgiu o coronavírus, o mundo parou. Com isso nos deparamos com uma nova rotina muito diferente da que estamos acostumados. A quarentena levou as pessoas a terem distanciamento, exigindo o uso de máscaras e outros protocolos.

No começo, se acreditava que o vírus iria acabar logo, mas o logo virou inacabável. Por isso, todos as pessoas, os trabalhadores autônomos e algumas empresas tiveram que se adaptar com esse novo cotidiano. Essa adaptação está sendo chamada de “novo normal”, alegando que antes do coronavírus a sociedade tinha uma vida normal e agora temos que refazer o normal.

Entretanto, cabe dizer que as pessoas têm a tendência de se atualizar e evoluir à medida que lhe faz bem, independente das suas condições, já que toda pessoa tem dificuldades, limitações, ritmos e potenciais diferentes. Por isso, a todo momento, sempre acontecerão novas interações, situações, acontecimentos e inovações.

Desde modo, hoje eu acredito que são as mudanças que nos atualizam e nos faz adaptar a todo momento. Então, o desafio pode ser aproveitar a educação, as inovações e tecnologias que estamos experimentando durante a pandemia para fazer o depois ser o atual, já que sempre o ontem não foi e não será o mesmo de hoje e nem do depois, sem precisar ter nenhuma expectativa e comparações com julgamentos do antes.

Espero que o distanciamento social seja um motivo facilitador para que a relação com o outro seja mais tolerante, sensível, empático e que possamos compreender as necessidades e os questionamentos de cada um. Assim, as diferenças e individualidades de das pessoas terão mais aceitação e autenticidade.

Torço para que com a vacinação do coronavírus sendo aplicada, as pessoas acreditem que é possível se adaptar a qualquer nova rotina. De fato, depois nada vai voltar a ser igual como no passado. Mas, como acabei de dizer, o antes é passado e não dá para voltar, ocupando espaços das aprendizagens e experiências atuais para novas possibilidades e disponibilidades de mudanças.